Os Reinos do Jardins Mortos
E pela entrada do jardim via-se um terror que faria as veias explodirem; dum temor mais forte e obscuro como o medo em um dia de morte. As trevas envolviam cada objeto, folha, a superfície da terra, o tampo do céu, a casca das árvores e as flores como as das orquídeas envenenadas que nunca mais nascerão eternamente. Oh! As trepadeiras nascem para sufocar. Oh! As orquídeas; sim; nunca mais nascerão.
Da bela entrada que algum dia foi, para um jardim tentando respirar dentre suas próprias câmaras funestas. Em cima da porta, uma coroa anunciando a morte precedente para uma alma fraca e um espírito num corredor escuro. Horríveis são os sussurros e ruídos e gritos sufocantes calibrados de uma ornamentação travada e forjada pelos santos demônios que se contorcem dentre as várzeas folhais de espanto e preces não ouvidas. São eles rústicos e astutamente vibrantes, quebrando o espelho da Mãe que ali já não é mais. Vê-se, pelas grandes raízes das imensas árvores que crescem desgovernadas como nunca, o sangue escorrendo pelo seu corpo lenhoso lentamente e indo ao encontro da Grande Terra que se alimentará então desta seiva, deste ferimento do mundo. As raízes saltam com furor e no caminho que fazem, todos tropeçam e caem e são engolidos como algo no mar; assim é a terra estranguladora de suas vítimas. Oh, nunca mais irão nascer as orquídeas do tempo.
A história vem sendo escondida por páginas de histórias, muito dita por aqueles que não mais nascem a cada dia; estas páginas de meu diário. Tecendo o dia no nunca nesta luxúria impecável de mentiras que nunca escrevi. O dia se foi, a luz decaiu, o ar se perdeu. Oh! O dia caiu em trevas. Trepadeiras nascem para sufocar. Oh! As orquídeas se foram. Perdem-se em minha própria terra, agora se entende porque ele morreu. Sim. Um senhor para o medo. O meu Sol mora aqui, nunca mais ele aparecerá e o tempo dirá o sinal que virá.
Sapos que coaxam e pássaros da Morte que produzem em suas bocas mortais o falar repetitivo das Trevas. Onde nelas, o vácuo do Universo descansa após àqueles incompreensíveis odiados que pelos jardins passaram rapidamente e deles, fizeram-se todos os infinitos rancores de pavor e pequenez dos grandes Senhores do Mundo. Estes insolentes… Deixaram assim estas gramas antes brilhosas; estes arbustos antes deuses, agora coitados; essas vidas, agora somente morte. O que sobra da terra é aquilo que nunca mais nascerá. O que sobrou disso, é aquilo que nunca mais se entenderá. Mas assim ai de ser por enquanto viverem as malícias e, aqueles hipócritas, por bem, já passaram por lá ágil e não mais retornarão porque se sabe que o que estes merecem, o mundo não merece e nem a eles também. Eles mataram e não se arrependeram e assim com as orquídeas que, oh! Nunca mais nascerão.
No meio do Sol, do centro de tudo; uma jarra grande de barro que cospe água grandemente em seu interior. Uma nascente de um mundo, de uma terra assim. Dela, quebrada agora, formam rios de sangue que envenenados correm para dar vida aos infames infantes. Dar a luz negra para as árvores obscuras. Garantir o fumo azul em negro dos demônios assustados com eles. Chamar a vitalidade de ódio para que aqui prevaleça e ande e morra. Pois nem isso aqui vive eternamente. Nem isso aqui quer viver só agora. Donde canta, só dorme e faz gritar de medo por vezes e sempre. De aqui e aqui e para aqui, nada mais. Do grande vale dessa jarra; isso, fonte; desse chafariz eterno que sempre verterá por seus olhos ensangüentados e vermelhos a água da água dessa água. Agora hão ao de tudo saber, de tudo de crescer e aqueles, destruir. É desta água das trepadeiras mortas e vivas debeladas; é desta água das lindas e líricas orquídeas que já exalam malmente odores de sangue e, apodrecem sem amor em seus corações sufocados pelo medo de viver e o apuro de ser.
Nos cantos de cada canto um dia se esconde, um laço se esconde, uma tortura se esconde, uma tormenta se aguarda. Um dia para o sempre, um laço para os iguais, uma imagem para sempre, do caminho tortuoso do destino. Do guardar de uma lembrança escondida dos jardins e que no mal prevaleça. Dum tenebroso terrível que ternamente assusta, da alma de um santo que livremente correrá nas tristes gramas cinzas de um mundo negro.
Da bela entrada que algum dia foi, para um jardim tentando respirar dentre suas próprias câmaras funestas. Em cima da porta, uma coroa anunciando a morte precedente para uma alma fraca e um espírito num corredor escuro. Horríveis são os sussurros e ruídos e gritos sufocantes calibrados de uma ornamentação travada e forjada pelos santos demônios que se contorcem dentre as várzeas folhais de espanto e preces não ouvidas. São eles rústicos e astutamente vibrantes, quebrando o espelho da Mãe que ali já não é mais. Vê-se, pelas grandes raízes das imensas árvores que crescem desgovernadas como nunca, o sangue escorrendo pelo seu corpo lenhoso lentamente e indo ao encontro da Grande Terra que se alimentará então desta seiva, deste ferimento do mundo. As raízes saltam com furor e no caminho que fazem, todos tropeçam e caem e são engolidos como algo no mar; assim é a terra estranguladora de suas vítimas. Oh, nunca mais irão nascer as orquídeas do tempo.
A história vem sendo escondida por páginas de histórias, muito dita por aqueles que não mais nascem a cada dia; estas páginas de meu diário. Tecendo o dia no nunca nesta luxúria impecável de mentiras que nunca escrevi. O dia se foi, a luz decaiu, o ar se perdeu. Oh! O dia caiu em trevas. Trepadeiras nascem para sufocar. Oh! As orquídeas se foram. Perdem-se em minha própria terra, agora se entende porque ele morreu. Sim. Um senhor para o medo. O meu Sol mora aqui, nunca mais ele aparecerá e o tempo dirá o sinal que virá.
Sapos que coaxam e pássaros da Morte que produzem em suas bocas mortais o falar repetitivo das Trevas. Onde nelas, o vácuo do Universo descansa após àqueles incompreensíveis odiados que pelos jardins passaram rapidamente e deles, fizeram-se todos os infinitos rancores de pavor e pequenez dos grandes Senhores do Mundo. Estes insolentes… Deixaram assim estas gramas antes brilhosas; estes arbustos antes deuses, agora coitados; essas vidas, agora somente morte. O que sobra da terra é aquilo que nunca mais nascerá. O que sobrou disso, é aquilo que nunca mais se entenderá. Mas assim ai de ser por enquanto viverem as malícias e, aqueles hipócritas, por bem, já passaram por lá ágil e não mais retornarão porque se sabe que o que estes merecem, o mundo não merece e nem a eles também. Eles mataram e não se arrependeram e assim com as orquídeas que, oh! Nunca mais nascerão.
No meio do Sol, do centro de tudo; uma jarra grande de barro que cospe água grandemente em seu interior. Uma nascente de um mundo, de uma terra assim. Dela, quebrada agora, formam rios de sangue que envenenados correm para dar vida aos infames infantes. Dar a luz negra para as árvores obscuras. Garantir o fumo azul em negro dos demônios assustados com eles. Chamar a vitalidade de ódio para que aqui prevaleça e ande e morra. Pois nem isso aqui vive eternamente. Nem isso aqui quer viver só agora. Donde canta, só dorme e faz gritar de medo por vezes e sempre. De aqui e aqui e para aqui, nada mais. Do grande vale dessa jarra; isso, fonte; desse chafariz eterno que sempre verterá por seus olhos ensangüentados e vermelhos a água da água dessa água. Agora hão ao de tudo saber, de tudo de crescer e aqueles, destruir. É desta água das trepadeiras mortas e vivas debeladas; é desta água das lindas e líricas orquídeas que já exalam malmente odores de sangue e, apodrecem sem amor em seus corações sufocados pelo medo de viver e o apuro de ser.
Nos cantos de cada canto um dia se esconde, um laço se esconde, uma tortura se esconde, uma tormenta se aguarda. Um dia para o sempre, um laço para os iguais, uma imagem para sempre, do caminho tortuoso do destino. Do guardar de uma lembrança escondida dos jardins e que no mal prevaleça. Dum tenebroso terrível que ternamente assusta, da alma de um santo que livremente correrá nas tristes gramas cinzas de um mundo negro.