Sonhos Platônicos

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Nunca vi saudade tão bonita...


Cheiro de chuva. Uma gota de chuva delicada escorre pela folha de papel, e a lua imponente lá no alto parece brilhar mais do que antes.

Na terra da garoa dificilmente o céu tem estrelas.

A música no rádio trás lembranças não tão distantes. Saudade.

Nunca vi saudade tão bonita.

E na lembrança momentos traduzidos em cores, o vermelho vivo se misturando com o castanho daqueles olhos.

Olhos que falam, preenchem o silêncio com palavras exprimidas em um olhar doce e fascinante.

E entre Drumonnd e Clarice perdido, me encontro. E entre abraços acabo me encontrando.

Encontro-me na beleza, naquele sorriso doce e por fim me encontro na saudade.

É nunca vi saudade tão bonita...