Nunca vi saudade tão bonita...
Cheiro de chuva. Uma gota de chuva delicada escorre pela folha de papel, e a lua imponente lá no alto parece brilhar mais do que antes.
Na terra da garoa dificilmente o céu tem estrelas.
A música no rádio trás lembranças não tão distantes. Saudade.
Nunca vi saudade tão bonita.
E na lembrança momentos traduzidos em cores, o vermelho vivo se misturando com o castanho daqueles olhos.
Olhos que falam, preenchem o silêncio com palavras exprimidas em um olhar doce e fascinante.
E entre Drumonnd e Clarice perdido, me encontro. E entre abraços acabo me encontrando.
Encontro-me na beleza, naquele sorriso doce e por fim me encontro na saudade.
É nunca vi saudade tão bonita...