Sonhos Platônicos

segunda-feira, dezembro 25, 2006


O silêncio, um enigma matemático
Decifrá-lo, em alguns momentos seria praticamente um erro.
Mantê-lo,
A sabedoria diz...
O coração pede palavras,
Quer e necessita ouvir sons conhecidos
Os batimentos descompassados ansiosos pelos barulhos agradáveis que certa voz emana.
No quarto escuro, deitada, olhos fechados. Tenta com a escuridão delinear a face, transformar a ausência sonora em palavras no pensamento. Palavras que um dia desejara ouvir, não foram ditas.
Momentos que foram planejados, não acontecidos.
Tudo e nada se completam, ela não entende
Senta e levanta a cada minuto, não para quieta
Inquietude é o segredo dos seus sentimentos
Burburinhos saltitantes é o que deseja.
Quer reencontrar o brilho perdido.
Ele voltara para a estrela, agora ela ilumina seus sonhos.
Talvez não entenda que um dia tudo fará sentido.
A vida mescla os seus atos com os desejos.
O inatingível com o alcançável...

O enigma. Um dia sim, ele fará sentido.