Até onde chegaremos?
Tia, me dá um doce? O garoto com um sorriso singular pergunta à moça que passa na calçada. Ela sensibilizada entrega ao menino o sorvete que acabara de comprar e sai caminhando. Durante o caminho, começa a pensar... Será que é realmente necessária essa constante guerra do capitalismo? Enquanto alguns enriquecem, muitos estão aí pedindo de porta em porta um pouco de comida, deixando de lado a sua diginidade e se humilhando perante sua nação, perante o mundo. Quando não encontram alguém que possa dar algo para comer, buscam em lixos ou roubam. Isso me entristece e me faz pensar, até onde chegaremos? Essa busca incensata por dinheiro, trazendo conflitos entre as nações, preocupando pais, entristecendo filhos sem perspectiva... Pessoas sonham com um dia melhor, onde poderão ter uma mesa farta, onde no Natal, dia que celebramos o nascimento do Filho do Criador, se deliciarão com o tradicional Peru e seus aconpanhamentos tão desejados... É a esperança que mora dentro do coração de muitos e a mesma que não existe nos corações de outros. Por que fechamos os olhos para tudo o que acontece ao nosso redor e que nos diz respeito?? Por que subimos as janelas do carro quando alguma criança vem pedir dinheiro? E quando cruzamos com um mendigo na rua, por que mudamos de lado na calçada? Eu posso fazer a minha parte, você a sua... Precisamos parar de pensar somente no nosso bem estar e começar a pensar que devemos cuidar do mundo onde vivemos... É possível sim um lugar melhor. Para isso é necessário lutar, mas não com armas que tiram sangue do nosso próximo e sim com a arma mais eficiente que conheço, o amor. Deixar de ser frio... Sentir, sensibilizar... Isso é urgente e necessário.