Sonhos Platônicos

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Luz de Estrelas...


Esperas a Lua nascer, subas a colina dos sonhos, acaricies a relva verdejante e deita-te. Cubra-te no véu da noite e feches os olhos. O que vês? O que sentes? Com quantas palavras se descreve um sentimento? Com que letras escreverias uma emoção? Pensas ser possível tal tarefa? Impossível talvez? Nada é impossível àqueles cujos pés seguem as veredas do coração. Aí, de repente, tu paras e perguntas: “Como?” Respostas tais, sinto em dizer, não tenho. Penso que talvez estejas agora a desacreditar-me. Peço não o faças. Deita-te de novo. Abras os olhos e mire as estrelas. O que vês? Leia-te a ti mesmo e descubras que da luz vieste. O grande segredo se desnuda à tua frente. Não tenhas medo de inquirir, de procurar. Sejas explorador do infinito. Estendas as mãos e tateies as estrelas, deixes que seu brilho ilumine teu entendimento. Nas estrelas leio Esperança. E tu, o que lês? Feches os olhos e percebas que na escuridão brilha agora, tímido, um pequeno ponto de luz. Voltes pra casa e em teu quarto, durmas tranqüilo. Amanhã, ao acordares, teu dia brilhará em intensa luz...

Luz de estrelas.