Sonhos Platônicos

segunda-feira, maio 08, 2006

Aceito sugestões, não encontrei um título para essa linda história!!


Pequenina e colorida, suas asas brilhavam ao voar. Gostava de desbravar novos lugares, mesmo sabendo que correria perigo, não se importava com o que os outros diziam. Só havia um problema, sentia falta de alguém para compartilhar suas idéias e seus sentimentos.
Voava por aí, algo lhe chamou a atenção, um perfume doce e delicado, não sabia de onde vinha. Começou a prestar a atenção e a pousar em cima de cada flor que encontrava, mas nada que pudesse ajudar a borboleta a encontrar aquele delicado olor.
Até que, em um cantinho, escondida estava um rosa envergonhada, triste por sentir-se rejeitada, ninguém ali pousava ou parava para admirar sua beleza.
A pequena encantada, pára, observa e resolve chegar mais perto, precisa entender o porque do sentimento de carinho e encanto sentido por aquela flor.
Cada chegada mais perto, seu coração pulsa mais forte, acaba entendendo que o que acaba de sentir por aquele ser é amor, não aceita. Se chateia, pensa. Sou apenas um serzinho voador, não sou uma rosa para poder amá-la, nunca isso daria certo, como pode uma borboleta por uma rosa se apaixonar???
Não entende que esse mesmo sentimento desabrochou na envergonhada rosa. Ela por sua vez, para demonstrar o que sente, exala o seu melhor perfume.
A borboleta tenta se encorajar, quem sabe eu me declarando ela aceite meu humilde amor, bem nessa hora de coragem, percebe borboleteando a rosa que abaixo das belas pétalas existe pequenos pontinhos que machucam, fica com medo, ali adormece.
Acaba sonhando, algo mágico acontece. Enxerga no seu sonho sua amada rosa borboleteando, tudo é possível. Juntas formam uma dupla de risos e cores. Decide não mais acordar.